1.Sumaré é hoje um dos municípios mais promissores da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Com um trabalho de recuperação financeira, gestão inteligente e planejada, a atual administração está aumentando sua capacidade de investimentos. Localizado estrategicamente, o município de Sumaré é cortado pelas Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, facilitando a realização de negócios através de processos logísticos. Possui a população relativamente jovem: 46,9% concentrada entre 16 e 34 anos. É o segundo maior mercado consumidor da Região Metropolitana de Campinas. Investimentos em segurança, infraestrutura, saúde e habitação fizeram o comércio local evoluir. Hoje o cidadão sumareense possui muitas opções de compra.
2.O segmento industrial é o alicerce da economia de Sumaré, empresas de grande expressão como 3M do Brasil, Adere, Amanco (Mexichem), Apoio Logística, Buckman, Covabra, Desleeclama, Dhollândia, Honda, IC Transportes, Kwangkin, Logística Sumaré - LSL, Pirelli, Quinta Roda, Pastifício Selmi, PPG, Sata Brasil, Sherwin Willians, Spal Indústria de Bebidas (Coca-Cola), Sotreq, Sunace, Tag Sumaré, Verssat, Villares Metals, Wabco, Yara Fertilizantes entre outras. Seu comércio se expandiu a partir dos anos 90, com a chegada de grandes magazines: Casas Bahia, Cybelar, Lojas Cem, Lojas Colombo, Lojas Pernambucanas, Magazine Luiza, Seller e também grandes Supermercados como Good Bom, Pague Menos, Paraná, Paulistão, dentre outros atacados como Arena, Tenda e Savegnago. Sedia o maior entreposto graneleiro de carga seca da América do Sul, com o Complexo Intermodal Armazenador, administrado pela Rumo Logística, onde possui 12 km de estrada de ferro dentro de seu complexo. Possui diversas tecelagens que produzem tecidos técnicos para: mangueiras, pneus, lonas, fita de lembrança, cortinas, balão e de asa delta.
3. A Sesmaria onde nasceu Sumaré -Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, havia muita terra e pouca gente para trabalhar, e como ninguém queria vir para o Brasil, o rei de Portugal dividiu o país em grandes porções de terra, chamadas capitanias e as deu aos seus amigos para cuidarem delas, plantarem e produzirem. Esses homens eram chamados donatários ou capitães. É justamente nesse documento, chamado Carta de Sesmaria, que está a primeira referência ao Ribeirão Quilombo, o curso de água que atravessa Sumaré até os dia de hoje, e em cujas margens nasceu a cidade. Essa sesmaria foi doada em 1799. Esse é, até agora, o documento mais antigo da história de Sumaré. Nessa época, já existia a cidade de Campinas, que em 1797 tinha 2 mil habitantes. O Brasil ainda era colônia de Portugal.
4. As Fazendas - O progresso caminhava da Vila de São Paulo, hoje capital do Estado, para o interior paulista, seguindo as trilhas dos bandeirantes e dos tropeiros.
Na própria região do Quilombo houve várias sesmarias. Região do Quilombo era formada por todas as terras próximas do Ribeirão Quilombo, de Campinas até Americana atual. Quando o dono de uma sesmaria falecia, ela era dividida em fazendas entre seus herdeiros. As fazendas mais antigas de Sumaré têm essa origem, como, por exemplo, as fazendas Candelária, Palmeiras, São Francisco, Quilombo, Paraíso, Sertãozinho e outras. Em 1872 foi inaugurada a Estação Ferroviária de Campinas, ligando-a ao porto de Santos. Foi então que os fazendeiros de Rio Claro, Santa Bárbara, Limeira, Piracicaba e região resolveram construir também. Assim, em 1875, foi inaugurado o primeiro trecho da ferrovia Campinas-Santa Bárbara D´Oeste, que depois chegou até Rio Claro. Entre Campinas e Santa Bárbara a Companhia Paulista construiu uma estação em 1875 que foi chamada Estação de Rebouças. Esse nome foi dado em homenagem ao engenheiro responsável pela construção da ferrovia, Antonio Pereira Rebouças Filho, que tinha morrido no ano anterior, quando trabalhava na construção da estrada. Ele era um engenheiro negro, com cursos na Europa, e famoso por suas obras de engenharia no Rio de Janeiro, junto com seu irmão André. Nesse tempo, o Brasil era Império e quem governava era Dom Pedro II, que esteve presente na inauguração da ferrovia, e passou por aqui. Ao redor da estação foram então aparecendo algumas casas. Logo depois, as ruas e o povoado. As ruas eram as atuais Avenida Sete de Setembro, Bandeirantes, Antonio Jorge Chebabi e Antonio do Valle Mello. A estação passou a ser o ponto de referência. Pessoas que embarcavam e desembarcavam do trem; mercadoria que era carregada e descarregada; gente que parava para ver o trem passar. Era uma cidade que nascia. No começo o povoado ser chamava Estação do Rebouças, depois Vila Rebouças, depois simplesmente Rebouças. Em 1889, no mesmo ano da proclamação da República, foi inaugurada a primeira capela. Ela ficava 200 metros acima da Estação, onde hoje está a imagem do Cristo, na Praça da República. A igreja Matriz atual foi inaugurada em 1950, e desde o começo levou o nome de Sant’Ana, padroeira do Município.
5. A cidade cresce - Aos poucos Rebouças foi crescendo. Muito devagar nas primeiras décadas. A vida era mais rural que urbana. Os primeiros moradores eram portugueses e italianos, ou descendentes deles. Uns moravam na vilas, outros nos sítios ou nas fazendas próximas. Na vila foram aparecendo armazéns de secos e molhados, ou vendas, como eram chamados, padaria, açougue, oficina de ferrar cavalo, máquina de beneficiar arroz e café, fábrica de bebidas, loja de armarinhos, farmácia.... Na zona rural havia engenhos de pinga e açúcar, serrarias, monjolos, moinhos de fubá, olarias, sem contar as fazendas que produziam café, algodão e gado. Nas fazendas havia os escravos negros, que trabalhavam na lavoura e dentro de casa. Não havia muitos escravos em Rebouças, porque a escravidão estava acabando, e se começava a introduzir o trabalho livre. Nessa época havia uns 10 mil escravos em Campinas, espalhados pelas fazendas de Rebouças, Jacuba, Joaquim Egídio, Sousas, Valinhos e outras.
6. Imigrantes -Os primeiros imigrantes portugueses de Rebouças pertenciam à família Valle Mello, Raposeiro, Pereira, Aranha, Miranda, Teixeira, Leite, Duarte e outros.Os imigrantes de origem italiana eram da família Noveletto, Guidotti, Biancalana, Franceschini, Foffano, Bosco, Basso, Breda, Montanher, Menuzzo, Ravagnani e outros. Vieram também alguns imigrantes russos, alemães, austríacos, espanhóis, norteamericanos e outros. Naquele tempo o território de Rebouças era muito grande. Abrangia todas as terras que hoje pertencem a Hortolândia, Nova Veneza, Matão e Nova Odessa. Nesses lugares havia muitas fazendas e sítios.
Em Hortolândia havia a grande fazenda Terra Preta, que hoje são os bairros Amanda I, II e III. Em Nova Veneza, as fazendas Quilombo, São Luis, São Bento, Barreiro; no Matão havia o Tijuco Preto; em Nova Odessa a Fazenda Velha, o Engenho Velho e o Paraiso. Ao redor de Rebouças, as fazendas Sertãozinho, São Francisco, Palmeiras e outras. Rebouças pertencia a Campinas. Mas, em 1909 tornou-se Distrito de Paz, tendo então seu primeiro Cartório, onde se faziam os casamentos civis e o registro de nascimento e de óbitos. Nessa época a população era de mais ou menos 300 pessoas. Em 1910 já havia escola, subdelegacia de polícia, cadeia, banda de música e subprefeitura 1913). O prédio onde funcionava a subprefeitura existe até hoje, pertence ao patrimônio público e fica na Praça da República numero 102. Até 1930 Rebouças tinha menos de 1.000 habitantes, umas 250 casas, 5 ruas e o largo da Matriz. Antes de 1914 não havia água encanada em Rebouças. Todas as casas tinham poço no quintal, donde se tirava água para beber, cozinhar, tomar banho e lavar roupa. Muitas mulheres lavavam roupa no Ribeirão Quilombo.
7. Rebouças vira Sumaré - Em 1945 Rebouças mudou de nome e passou a se chamar Sumaré. É que saiu uma lei federal proibindo daí para frente a existência de duas cidades com o mesmo nome. Como havia outra Rebouças no Paraná, os moradores daqui resolveram procurar outro nome. Sumaré é o nome de uma orquídea amarela, com pequenas manchas marrons, muito comum na redondeza.
Até 1991 o município de Sumaré era formado por três núcleos de povoamento: Nova Veneza (que incluía o Matão e a Área Cura de hoje), Hortolândia e a cidade de Sumaré. Em 1917 foi inaugurada a Estação Ferroviária de Jacuba. Em 1947 a vila começa a crescer por causa da abertura do primeiro loteamento. Em 1958 ela mudou de nome e passou a se chamar Hortolândia. Em 1960 Hortolândia tinha 6.000 habitantes, em 1970 passou para 14.000, em 1980 para 33.000 e em 1990 para 82.000. Esse enorme crescimento se deveu à migração. Em 1991 Hortolândia ficou independente de Sumaré, tornando-se município. Hoje tem perto de 160.000 habitantes. Depois que Hortolândia se emancipou, a vida econômica de Sumaré ficou prejudicada. A arrecadação de impostos caiu muito, porque as maiores empresas ficaram em Hortolândia. Além das antigas indústrias, como 3M do Brasil, Schneider, Teka, Assef Maluf, Villares (antes Eletrometal), Sherwim Willians, nesses últimos anos têm vindo para Sumaré várias empresas, como a Honda, a Amanco-Fortilit, a Pastifício Selmi, a TNT Mercúrio, a IC Transportes, a Matis Sumaré (hotel) e outras como foi mencionado no capitulo anterior.
8. A cidade cresce - Vem gente de todo lado Sumaré foi crescendo e se desenvolvendo. Em 1953 ficou independente de Campinas e logo elegeu o primeiro prefeito e os primeiros vereadores. Como muitas indústrias vieram se instalar no município, vieram também milhares de pessoas para Sumaré à procura de trabalho. São os migrantes, em geral de baixa renda, que aqui não encontraram condições de sobrevivência. Assim, a população da cidade, que era de 10.000 habitantes em 1960, passou para 23.000 em l970, 101.000 em 1980 e 226.000 em 1991 (com Hortolândia). Em 2005 Sumaré tem perto de 220.000 habitantes, incluindo Nova Veneza e Matão. Sumaré continua sendo um município muito industrializado. Quase toda a sua riqueza provém das indústrias grandes e pequenas. Mas, até 1950, aproximadamente, a riqueza de Sumaré vinha da lavoura e da pecuária. Aqui se produzia muito café, milho, batata, arroz, como também muito gado bovino, suíno, e aves. O município produz atualmente muita cana de açúcar, tomate, cereais, batata, entre outros produtos diversos. O comércio e os bancos são também importantes para a economia local. Tradicionalmente fraco, o comércio cresceu muito nos últimos anos, com a chegada de grandes lojas e magazines.
9. Quilombo - O Ribeirão Quilombo nasce nas terras do Exército, em Campinas, passa pelo bairro do Matão e pelo bairro Maria Antônia, atravessa a rodovia Anhanguera, passa atrás da Tema Terra e por Nova Veneza, chegando a Sumaré. Atravessa em seguida Nova Odessa, segue em direção de Americana e deságua no rio Piracicaba. Quilombo lembra um grupo de negros fugidos da escravidão. Existiram centenas de quilombos no Brasil e em Campinas houve também vários quilombos. É possível que o Ribeirão Quilombo tenha esse nome por causa de algum grupo de escravos fugidos das fazendas vizinhas. Mas não se sabe com certeza. Até os anos 60 o Quilombo era limpo e cheio de peixes. Muita gente pescava nele, os meninos nadavam pelados em suas águas, animais matavam aí sede. Hoje ele está totalmente poluído. Fonte: Associação Pró-Memória de Sumaré
10. Origem do nome Sumaré - Espécime da família das orquidáceas (Cyrtopodium Puntactum), de folhas longas e lineares, flores amarelas, dispostas em amplas e ornamentais inflorescências frouxas, e cujo odor lembra o tabaco, sendo o fruto uma cápsula com sementes mínimas. É orquídea terrestre. Possui bulbos grossos, com aproximadamente 3 cm de diâmetro, e mais de 50cm de comprimento. Contém uma substância mucilaginosa que serve para fazer cola e também para uso medicinal. É usada na farmácia homeopática para o prepara do uma poderosa pomada muito útil no combate de afecções da pelo, normalmente furúnculos, e também para expulsar corpos estranhos que penetraram na pele e chegaram até partes mais internas. É considerado um ‘bisturi homeopático’ e consta até que é capaz de motivar a expulsão de uma bala alojada na carne. Possuindo folhas apicais que lembram uma palmeira, sua conformação é de efeito bastante decorativo. Sinônimos: sumaré-daareia, rabo-de-tatu, bisturi-do-mato, cola-de-sapateiro.
11. Significado do nome - Conta-se que vários nomes foram pensados para substituir Rebouças, verdadeiro motivo da escolhia do nome da cidade se deve à sugestão do Alfredo Marques Pereira. Ele era funcionário da Prefeitura e desempenhava a função de jardineiro. Gostava de flores e principalmente de orquídeas. Numa reunião de amigos no Clube Recreativo Esportivo aliança discutia-se um nome para a cidade. Quando este sugeriu o nome de Sumaré e justificou sua idéia, todos os presentes concordaram. Fonte: Uma História de Sumaré, Da Semaria à industria. Autor Francisco Antonio de Toledo)2 O que é a RMC? RMC é a Região Metropolitana de Campinas, Unidade regional do Estado de São Paulo criada pela Lei Complementar Estadual nº 870, de 19 de junho de 2000, sendo constituída pelo agrupamento de 20 municípios: Americana, Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Possui uma área de 3.792 Km2 e uma população de 2.976.433 habitantes.
12.Alto input científico/tecnológico - A Região apresenta uma diversificada produção industrial, principalmente em setores dinâmicos e de alto input científico/tecnológico, com destaque para municípios de Campinas, Paulínia, Sumaré, Santa Bárbara D´Oeste e Americana, o que tem resultado em crescentes ganhos de competitividade nos mercados internos e externos. A RMC é servida por um sistema viário amplo e de boa qualidade, contando como eixos principais as rodovias Bandeirantes e Anhangüera ligando a região à Capital e ao interior paulista, a Rodovia SP-304 rumo a Piracicaba e a Rodovia D. Pedro I que faz a ligação com o Vale do Paraíba e a Rodovia Dutra rumo ao Rio de Janeiro. A Região Metropolitana de Campinas vem conquistando e consolidando, nos últimos anos, uma importante posição econômica nos cenários estadual e nacional. Essa área, contígua à Região Metropolitana de São Paulo, possui um parque industrial moderno, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Apresenta uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa, desempenhando atividades terciárias com uma especialização expressiva. Destaca-se ainda, a presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica, com a importante presença de centros universitários de renome nacional e internacional.
13. O Aeroporto de Viracopos - Um fluxo de cargas de milhares de toneladas, embarcadas e desembarcadas em vôos internacionais. Com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 109,9 bilhões, e PIB per Capita de R$ 38.207,86, a região apresenta-se em uma posição de destaque, comparativamente com o PIB per Capita do Estado de São Paulo, que é de R$ 33.624,41 e do Brasil que é de R$ 22.645,86Sumaré no tempo No século dezenove Campinas era o município mais rico do Brasil. A maior riqueza nacional era o café, produzido inicialmente no Vale do Paraíba e depois em solo campineiro. Milhões de pés de café cobriam as férteis terras de Campinas e avançavam pelos municípios vizinhos. O escoamento da produção visava o mercado externo, através do porto de Santos. Carroças, carroções e principalmente centenas de muares carregavam o café até ser embarcado com rumo à Europa e aos Estados Unidos. O custo do transporte era alto. Para barateá-lo apareceu o trem de ferro. A euforia era grande, e em breve os trilhos ligaram Santos a Jundiaí, chegaram logo em Campinas, depois em Santa Bárbara e Rio Claro. Ao passar pelas fazendas do vale do Ribeirão Quilombo, a ferrovia fundou Sumaré: primeiro uma estação, depois um povoado.
14. No começo - O povoado se chamou Estação do Rebouças, depois bairro de Rebouças, e, em 1944, Sumaré. Após 1875, surgiram as primeiras casas ao redor da estação, depois. as primeiras ruas, os primeiros equipamentos urbanos: cartório, polícia, subprefeitura. Não demorou vieram os primeiros estabelecimentos comerciais, a indústria doméstica, a igreja. Em seguida, as entidades sociais e culturais. Era um simples bairro de Campinas, povoado de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e outros. Cercado de fazendas, o casario crescia lentamente. Até os anos cinquenta, Sumaré não passava de um acanhado distrito de feições rurais. Nessa década, acompanhando a evolução do país, o bairro iniciou seu caminho de crescimento, se emancipou de Campinas, se industrializou, se urbanizou e começou a adquirir status de grande cidade. Hoje, com 273.007 mil habitantes, Sumaré se destaca como a segunda maior população entre as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas, o segundo maior mercado consumidor e um orçamento de mais de 200 milhões de reais. Sumaré se localiza na segunda região mais industrializada do interior paulista e fica perto do mais importante polo brasileiro, que reúne empresas de altíssima tecnologia. O município também é servido pelas melhores rodovias do país, sedia o maior entreposto graneleiro, fica próximo do Aeroporto Internacional de Viracopos e próximo de três renomadas universidades (UNICAMP, PUC e UNIP). Entre os 5 mil municípios brasileiros, Sumaré já foi apontada como a cidade mais dinâmica do Estado de São Paulo e a segunda do Brasil.